Arctic Monkeys, que arrasaram com 11.000 exemplares em apenas um dia e 150.000 em 2 meses. No dia 23 de janeiro, foi lançado o seu primeiro álbum, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not’. Só naquele dia foram vendidos 118.501 cópias, mais CDs do que os outros 19 discos que ocuparam o top 20 juntos. No fim da semana, o número ultrapassava os 360.000 (além de 40.000 downloads legais da internet), a estreia mais rapidamente comprado na história da indústria britânica.
Mais do que o lançamento do Oasis. Mais do que o de The Beatles. Não se irá ainda, ainda há mais. Em fevereiro o álbum foi lançado nos EUA, um mercado que detesta os novos grupos ingleses de sucesso fulgurante. O CD estreou em vinte e quatro de Billboard, a entrada mais forte de um grupo independente não americano que se lembra.
Também, esgotaram-se todas as entradas de tua turnê ianque. Nestes três meses, imediatamente foram introduzidas 1.600.000 cópias (de acordo com detalhes de tua banda) e foi disco de ouro no Japão, Austrália, Dinamarca e Nova Zelândia. Tudo isso leva a uma inexorável e radical conclusão: o que não conhece Arctic Monkeys, você É QUE NÃO ESTÁ sabendo DE NADA! EM CURTAS DISTÂNCIAS. Horas antes de teu show em Bruxelas, no passado dia 28 de fevereiro, o camarim é como todos os camarins, a meio da tarde.
Um tédio mortal. Bocejos, piadas privadas, e-mails a partir do seu portátil. “Os únicos grupos que gostamos, os 4 são Oasis, The Coral e Queens Of The Stone Age”, diz Alex Turner. Compositor, guitarrista e cantor, ele exemplifica como são Arctic Monkeys. É magro, pequeno, paliducho, tem a cara salpicada de purulentos grãos e leva despenteado diversos meses, vai vestido com sapatilhas, jeans, um polo correto e uma caçadora enrugada.
Picotea batatas fritas, bebe Fanta de laranja e fala sem tirar o assistir inerte de seu móvel. A montanha de ‘chips’ desapareceu sempre que uma enorme bandeja de aperitivos e frutas permanece incólume, como se ninguém se atrevesse a estropearla.
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Sua distribuidora, pela Bélgica, acaba de enviar uma garrafa de champanhe Moët & Chandon, no entanto só o treinador se contou interessado. Para Passar O TEMPO. Alex e seu colega de toda a vida, Matt Tocava, respondem com frases curtas e, honestamente, sem reservas. Em princípio, o encontro estava programado com Jamie e Andy Nicholson, o baixista, porém ele exclama desafiador que passa “um ovo”. De verdade. Nunca esperamos vir a fazer nem ao menos um show sequer, só ir o tempo e dar novas risadas”. O grupo nasceu antes que nenhum deles soubesse tocar um aparelho, no verão de 2002. “Na universidade, tínhamos amigos que haviam se formado grupos e achamos que podia ser boa, como um hobby.
Era o inconfundível que falávamos, já que nos aburríamos bastante; a todo o momento andávamos dando uma volta na estrada, jogando futebol, fazendo o skate, metiéndonos perigo (risos). Eu não tinha nem ao menos bateria -explica Matt-, aprendi a tocar com uma banda só. Natal de suas guitarras. Parece excelente, no entanto foi assim sendo” (risos). O que parece muito bom, na verdade, é que tenham passado em 4 anos de tão insuficiente para em tão alto grau. “As expectativas foram crescendo com cada passo. E com um paradigma veio o escândalo.
Faziam cópias em CD virgem e dado nos concertos. O normal. Em vez um moço que gostava de o grupo colocou as músicas da demo na internet. FEROZMENTE INDEPENDENTES. Em um ano, passaram de concertos diante de 6 pessoas a estrelas do rock.
“Desde que saiu o CD recebemos seis propostas de selos grandes, no entanto ter recusado todas”. Longe de variar de mentalidade, foram radical. Decidiram deixar de participar em programas de televisão, não posar em sessões de fotos e rejeitam a maioria das entrevistas que lhes solicitam.
“Estamos tentando combater na nossa integridade e mostrar que se podem fazer as coisas de um modo contrário, que nós não devemos escoltar os passos dos outros grupos. Para nós, o prioritário é que a gente atenda a música.