eu Me tornei muito mais contemplativa. Em minhas imagens, neste instante eu vejo cores que estão muito presentes nas minhas pinturas. Antes que me interessavam coisas mais gerais, como se meu olho estivesse fora do Universo e acompanhar tudo como que dava o mesmo estar em Nova York ou em Portugal; deste modo procurava alguma coisa extremamente internacional. Antes pensava-se na arte de uma maneira mais geral.
Collía a pá de adicionar imagens de uma maneira tópica. Eram linguagens mais utilizadas, mais universais. A novidade que eu constato é que algumas das imagens se repetem pela mesma caixa. Também parece que seu serviço está ficando mais transparente. Tudo surge de que neste instante me interessam muito mais os ícones.
Com muito menos dados penso mais no peso destes, imagino que a pintura tem 3 dimensões, e não 2 como a tecnologia; me recreio muito pela parcela artesanal que tem a pintura. Não falo de uma arte artesanal renascentista, falo da pintura artesanal feita com a rapidez com que permite o acrílico.
Mas me interessa muito que a caixa, partindo-se de algo muito fácil, à apoio de redizer as imagens, seja como um emblema da mulher, que está pela memória, no sonho, no sonho acima de tudo. Você mudou a tua maneira de pintar, o procedimento de meditar e traduzir um conceito em seus quadros?
Quando você busca um esquema para retratos, à busca de uma forma de que exista um equilíbrio entre a divisão abstrata da obra e o concreto. Para mim, os sonhos são uma questão que cada vez vejo com mais percepção. Eu sonho os quadros e sono, o procedimento de retratos. Mais do que os quadros em si, a ilusão, o recurso, o recinto que eu pretendo lhe dar, as cores que almejo utilizar.
Mas estes sonhos acontecem só no momento em que você dorme ou é que, voluntariamente, sonha acorda os processos que você vai seguir pra construir um quadro? Para mim há certas cores, formas, peso da caixa, o peso das imagens que saem de como seu olho é educado no decorrer do dia. E no momento em que se fecha, que se recria tudo isso. Eu efetivamente estou a toda a hora tentando obter esse desafio.
Desde que te conheço te vi sempre coletando papéis com imagens que, logo depois, você reciclado em seus quadros. O que percebo em sua última obra é que a presença desses empréstimos tendem a estar relacionados com imagens de mulheres.
será que isso Faz divisão de um projeto especificamente feminista? Para mim os papéis que caem em minhas mãos sempre me agradaram muito. Desenhos que fizeram outras pessoas, que são desconhecidos, mas que você está olhando e utilizando continuamente. É algo que eu posso usar, mesclar. São referências a mulher em diversos casos.
- Procurar suporte psicológico
- três Vantagens e desvantagens do turismo no país 3.Um Vantagens
- um O desastre da chegada a Cuba
- 2012: Spectrum EP
a mulher não faço aposta, em absoluto. Não procuro estas referências pensando, “eu vou fazer um serviço sobre a mulher”. Sei que ao me familiares a mim, exercem quota do universo feminino. O que faço é volcarme eles sabendo que com os anos que estou pintando tenho muita desenvoltura.
Para mim é muito fácil pintar, e eu sei que posso atreverme a utilizar imagens muito “kitsch”, que com a pintura vão enriquecer. Então é outro desafio mais; é algo que, de alguma forma, a toda a hora foi um clichê dentro do mau gosto total: como isto, bem pintado, vai abrir brecha nos corações. Refletir a respeito da educação, a educação que tivemos, nas imagens que formaram o mundo de nossa infância e que, por tua vez, foram os estereótipos entre os que passámos. Mas, o que são todas estas imagens empréstimos que se localizam em teu recinto atual ou assim como utilizar imagens de outros tempos?