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Os Países Latino-Americanos Que Mais E Menos Investem >>Eco Americano >>Blogs DO PAÍS

Mas vamos acompanhar os números de investimento bruta interna fixa, que é o indicador de quanto desembolsa na construção e na aquisição de maquinaria que reproduz o capital. Esse indicador inclui o investimento estrangeiro (não a compra de organizações, mas o estabelecimento de recentes linhas de realização), porém também a ambiente, em tal grau estatal como privada. No caso do Panamá, o investimento de 2003-2010 representou o 20,9% do PIB. Desse total, 5,8% veio de investimento público e 15,1%, da privada.

a estatal poderá-se sobressair a obra de ampliação do canal do Panamá e o plano de obras públicas do Governo de Ricardo Martinelli. Do investimento privado, a destinada à construção e da mineração, segundo o último relatório da Comissão Econômica pra América Latina e o Caribe (CEPAL), sobre a economia regional. No caso do Peru, entre 2003 e 2010, o investimento chegou a 22,5%, dos quais 3,9% foi a cooperação do Estado e 18,6%, do setor privado.

Tem havido investimento público, sobretudo dos governos subnacionais, todavia assim como capitais privados orientados para a construção, mineração e energia. O que ocorre com a Nicarágua? Entre 2003 e 2010, o investimento foi de 21,7%, dos quais 4% provinha do setor público e 17,7%, do privado. As organizações privadas têm apostado nas energias renováveis, mineração e, em menor quantidade, das telecomunicações e da indústria. A média de Chile foi de 24,7% no tempo 2003-2010. O Estado contribuiu com somente 2,4% e as organizações privadas, o 22,4%. Os capitais chegaram para investir em matérias-primas, entretanto assim como no comércio, telecomunicações e imóveis.

o México investiu o equivalente a 21,1% do PIB entre 2003 e 2010. A 4,8% correspondeu ao Estado e 16,4%, as empresas privadas. Parte desta investimento público é a de Petróleos Mexicanos (Pemex). A Venezuela havia investido de média a 27,3% do PIB entre 2003 e 2010. Um 15,7% pertence ao setor público, e, além de tudo, a Petróleos de Venezuela (PDVSA), todavia também de obras públicas, como a construção de habitações sociais.

  • Um Segundo temperatura
  • Cooperação internacional
  • 1 Parque de comboios pra 250 km/h ou mais
  • Mr. X (mensagens por aqui) 04:11 treze dez 2008 (UTC)

Apenas 12% é capital privado. Por último entre as grandes economias da região, aparece o Brasil, com um 17,3% no período analisado. 2,4% é do Estado e 15,5%, das empresas privadas. É verdade que o gigante sul-americano foi o que mais tem captado investimento estrangeiro nos últimos anos, mas vários desses capitais se proporam para a aquisição de empresas. Muito se debate no Brasil a respeito da desindustrialização que trouxe consigo a valorização do real nos anos anteriores ao atual ou sobre o assunto os déficits de infra-estrutura que levaram o povo à rodovia nos últimos meses.

Se analisarmos as últimas três décadas, a América Latina aumentou o seu investimento. Na década perdida, a da incerteza da dívida externa dos anos 80, o investimento foi de 17,7% do PIB. A expansão do investimento público foi distinto. Nos 80, era de 5,6% do PIB. Depois, com as privatizações em vários países e sectores, e o corte do gasto público, que veio com o neoliberalismo, baixou pra 4,6%, entre 1990 e 1998, quando a decadência asiática se somou a russa. Desceu 4% entre 1999 e 2002, entre a desvalorização do Brasil e a recessão da Argentina, e repuntó para 4,6% nos últimos anos.