Ao longo dos 3 anos que passou no corredor da morte de uma prisão da Flórida, Joaquín José Martínez se fartou de ir por portas, no entanto jamais abriu ou fechou nenhuma. Isso faziam os funcionários. E quando o deixaram livre (foi o primeiro português sentenciado nos EUA José olhou -tanto dava quando estava em casa, como em um restaurante ou no serviço – para que alguém o fizesse por ele. Sua mãe lhe chamava, na data, “o fedelho rebelde, indo”, recorda sem demora José, que no próximo dia seis de junho vai realizar um especial de aniversário. Passam quinze anos do dia em que acordou do pior dos sonhos que podes ter um ser humano.
em seis de junho de 2001, Martínez foi expulso da pequena cela do corredor da morte da prisão de Tampa, em que esteve preso mais de mil dias pela fila para ser jogado. O inferno vivido por José (seu nome ocupa um lugar de destaque pela listagem de inocentes condenados por problema, a pena de morte nos EUA) volta já a ser notícia. Sua história se repetiu com diferenciado nome.
Outro espanhol de origem basca, Paulo Ibar, acaba de iniciar o mesmo caminho pra independência empreendido em teu dia por Martínez. Paulo está confinado no mesmo corredor da morte da prisão de Tampa em que esteve Joaquim.
Leva lá quinze longos anos. Ibar foi trancado naquela prisão meses após a liberação de José. E ocupou sua cela: esse pequeno veículo de dois metros por 3. Um espaço onde não se pode doar nem ao menos dois passos e do que os presos só saem duas vezes por semana. Paulo foi condenado à morte (com a única prova de uma imagem fora de tópico) pelo assassinato, em 1994, de dois modelos e o dono de um ambiente noturno de Miarmar, pela Flórida. Tinha vinte e dois anos e, desde deste jeito, (as duas últimas décadas tem passado deste corredor da morte), não voltou a pisar pela avenida.
Na semana passada, Paulo Ibar obteve uma notícia que vale quase uma vida. O Supremo Tribunal da Flórida, foi suspensa a sua realização e mandou a repetição do julgamento, com muitas lacunas. “Estou correto de que Paulo não conseguiu furar o olho da noite em que lhe informaram essa decisão judicial”, diz José. Este último lembra, como se fosse ontem, o dia que a ele deram essa mesma notícia.
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“Quando você entra naquele corredor prontamente está morto em vida”, reconhece. “Aí -continua – não vê saída nem futuro. Você só podes esperar uma notícia: saber o dia marcado pra efetivação”. E os dias -continua Martínez – se tornam intermináveis”. O despertador soa, no corredor da morte, às 5 da madrugada, embora estes presos não irão sair de suas celas não têm agendada nenhuma atividade.
José podes entrar pela pele de Paulo, “entretanto o que está acontecendo ele multiplica por cinco o inferno que eu vivi”. Tendo em conta que Martínez diz ter a sensação de que de imediato viveu 3 vidas depois de ir 3 anos deste corredor, Paulo iria de imediato pra sua existência, número quinze.